sábado, 19 de março de 2011

Obama no Brasil

Sou do tempo em que o Brasil era conhecido no mundo desenvolvido como um país exótico e rico em ... belezas naturais.  Nas manchetes de jornais americanos, nosso país era conhecido por sua curiosa festa tupiniquim, em matérias que não tinham o propósito de enaltecer o seu aspecto cultural, ou a criatividade do povo, mas a ousadia das nativas de rara beleza, em inusitados carros alegóricos.  A capital desse país,  limitado ao norte pela floresta amazônica, era conhecida por muitos moradores do lado privilegiado do planeta pelo nome de... Buenos Aires!

Visita de presidente americano por essas terras nunca passou de mero protocolo, normalmente cumprido entre uma ou outra viagem considerada realmente importante para as relações internacionais do todo-poderoso-país-dono-do-mundo.

Sou do tempo também em que o presidente dos Estados Unidos era branco e tinha nomes do tipo Bill Clinton, Ronald Reagan e Jimmy Carter.  Suas origens, assim como as ideias políticas, eram tipicamente americanas, como cabia ao morador da casa branca mais almejada do mundo.

A era Barack Obama é, definitivamente, um sinal claro de que mudanças importantes começaram a acontecer nesse planeta azul.
O poder mudou de mãos, o Brasil tem algo a ver com isso, e Obama, dono de um QI acima da média e de sensibilidade deveras incomum para um ocupante de seu atual posto, entendeu a mensagem melhor do que ninguém.

Gosto de Obama, aprecio suas ideias e admiro especialmente a personalidade elegante de Michelle, sua primeira dama, que além da postura impecável e atitudes simples, é vegana - um sinal evidente de sua inteligência superior e admirável compaixão pelo reino animal.

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